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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Faça valer os seus direitos ( com uma maneira bem simples de fazer justiça com as próprias mãos ).

Por Lucas , Bragança ( Pará )





Fotos mostrando os alunos esperando a abertura dos portões do colégio Mário Queiroz do Rosário ( onde eu também estudo ), após terem chegado atrasados.






Mais um dia comum . O corre-corre de sempre. Acorda as 6 da manhã , toma banho, se veste , toma café e vai pra escola. Essa é a minha rotina e a mesma de milhões de estudantes brasileiros que optaram por frequentar a escola no turno da manhã. E aqui na minha cidade também não é nada diferente. Só que hoje de manhã houve uma coisa que me indignou bastante em relação não só a minha escola , mas como também em relação a toda a nossa sociedade na qual desde pequeno estamos inseridos . Sabemos que desde que o mundo é mundo ( e isso já faz um baita tempo ) , nossa vida está regida por direitos e deveres. E que se não cumprirmos tais deveres , a nossa punição é claro , a supressão de alguns direitos. Mas indo direto ao ponto. Hoje eu me atrasei pra ir para a minha escola ( fato ) . Então a minha primeira atitude foi de me apressar o máximo que eu pude para poder chegar lá a tempo de pelo menos poder passar do portão. É , mais o relógio estava contra mim ( e como estava ) . Cheguei ás 7 e 20 , cinco minutos acima da tolerância de tempo permitida ( levando-se em consideração que o horário de entrada do meu colégio no turno da manhã é 7 horas, sendo a tolerância de 15 minutos após esse horário. ) Resultado: fiquei plantado em frente ao portão do meu colégio, juntamente com outros 250 alunos que também enfrentaram o mesmo probleminha chato que o meu. Entre esses 250 alunos que chegaram após o período de tolerância, havia uma colega minha , de nome Ariana Ferreira, cadeirante de rodas , e que havia se atrasado por que tinha que fazer um exame médico de rotina , não podendo faltar a este ( por que você sabe o lixo que é o nosso serviço de saúde, por mais que o nosso pseudo-governo de merda tente mascarar o contrário , não é mesmo ? ). E por mais que a lei a estivesse amparando a minha colega , o porteiro do colégio se negou a abrir passagem para ela , o que causou indignação da mãe dela ( que estava acompanhando-a ) , e meu também. Pra você ter uma idéia, a nossa escola é pública , mas nós na condição de alunos pagamos pelas xérox de postilas , folhas de trabalho, merenda dentro do âmbito escolar, dinheiro do uniforme escolar , dinheiro do uniforme de Educação Física, dinheiro da carteirinha do estudante, taxa pra pagar a carteirinha da biblioteca , taxa disso, taxa daquilo etc. e tals e tals . E os discarados ( é esses discarados sem-vergonha mesmo, não tem outro nome que se encaixe melhor ) do nosso "governo" ainda tem coragem de chamar aquilo onde eu estudo de escola pública ( tá mais pra particular mal-disfarçada ) . Sim voltando ao assunto. Para entornar ainda mais o nosso estado de descontentamento ( o meu e o da Ariana ) havia chegado um funcionária da secretaria que estava mais de 25 minutos atrasada , e mesmo assim o porteiro deixou ela passar , na maior cara de madeira. Dá pra acreditar ? Cadê o cumprimento do "todos são iguais perante os olhos da lei ?". E ele ainda ousou dizer :"- Ela pode , e vocês por que são alunos não podem ..." . O descontentamento não era por mim, que estava atrasado, e sim pela minha colega , que sendo cadeirante teve o seu direito violado. Uma verdadeira falta de vergonha. Espero que , se alguém estiver lendo e tiver passado por qualquer situação parecida, e for cadeirante , não deixe de reclamar seus direitos, por que você sabendo ou não, tomando a simples atitude de reclamar você tem o poder da lei nas mãos de até mesmo retirar o emprego da pessoa acusada de violar os seus direitos , seja ele quem for . Motoristas de ônibus, recepcionistas, cobradores, vendedores, porteiros , e soldados de fila de banco . Todos estão sujeitos a essa lei bem simples que entra em vigor a partir da sua atitude ( SUA MESMO , VOCÊ QUE ESTÁ LENDO ESTE TRECHO EM LETRAS GARRAFAIS ) . Não deixe de reclamar seus direitos. Uma outra coisa que me deixa aborrecido é uma tal norma que prevê a proibição do namoro em ambiente escolar. Creio eu que esta lei em sua totalidade não esteja errada , só apenas em certos pontos. Proibir de vez o namoro na escola fere os direitos humanos você sabia ? O direito de livre expressão de seus sentimentos e emocões. Acredite se quiser, é uma forma disfarçada de censura, e está prevista no Código penal, podendo ser a proibição do namoro até mesmo anulada, e os aplicadores de tal norma , punidos. Isso no caso das escolas. Creio eu que a lei deveria apenas tolhir certos exageros que alguns mais apressadinhos cometem em lugar impróprio, no caso da escola, que vão desde "amassos" bem picantes ( nos dois sentidos da palavra ) a toques íntimos em local de passagem pública, como os corredores da escola nesse caso . Querem se amassar ? Tem a casa ou a praça pra fazer isso a vontade , mas não creio que proibir o namoro dentro da escola seja a solução pra atenuar situações desagradáveis como essas. Em relação ao famoso e já discutido caso do fone de ouvido. Pulemos a parte do celular , que todo mundo já deve tá careca de ouvir. Na minha opinião seria tosco proibir de vez o uso do aparelho em ambiente escolar. A meu ver só estaria errado o uso do aparelho em sala de aula , durante o período de atividades escolares , o que aí sim acabaria atrapalhando o andamento da aula como todo. Mas estaria liberado o uso em ocasiões como intervalos , recreio , e horas vagas ( que agora estão ficando cada vez mais comuns , em virtude de alguns professores de minha escola serem totalmente relapsos no que diz respeito as suas atividades ) . Então fica aqui o meu recado: Não fique com medo de reclamar . Reclame , e faça , com classe , justiça com as próprias mãos. Até mais.








TEXTO DEDICADO ESPECIALMENTE A ARIANA FERREIRA.

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